Acredito na capacidade de expressão da palavra. Acredito em sua força transforma(DOR)a. Acredito em seu potencial para tornar menos sombra certos afetos, estados do ser. Expulsar fantasmas, recriar mundos, traduzi-los. Dizer-se. Quiçá, refazer-se. Não duvido, acredito. Acredite, acredito! Mas quando a fonte não jorra há dias nem um vôo se anuncia, a crença esvazia-se na espera-ânsia e me faz desejar não a asa, mas a larva, a larva da palavra.
"A escritura é um abrigo" - Mário Benedetti
domingo, 17 de fevereiro de 2008
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