Mais uma vez o inesperado nos assalta; nos assalta e nos rouba o bem mais precioso: a vida. A vida de Padrinho e também a de cada um de nós que com ele conviveu. A bem da verdade (da minha verdade - único lugar de onde ainda posso falar), a morte sempre me pareceu uma espécie de mágica que não deu certo, porque toda a mágica que se preze deve ser capaz de reverter o fenômeno, a transformação, o estado... Mas na morte - essa mágica pelo avesso - só há uma passagem, e definitiva, pelo menos no plano terrestre.
P.S. Hoje o tempo para saudades foi diminuto, espremido pela burocracia e providências mil. A morte burocrática é enfadonha e cruel e, como se não bastasse, os papéis não se revelam em suas gavetas agora taciturnas.
Morre-se e, no entanto, a urgência continua.
segunda-feira, 29 de outubro de 2007
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