Perdi a conta dos túneis nas estradas
- um só deles valia por vários.
Estufei a memória como uma sacola de compras
- repleta de sabores, paisagens, impressões...
E constatei a escassez dos cinco sentidos.
Eu vi a poesia:
Magnífica! Bravíssima! Iluminada!
Mas temo não saber (d)escrevê-la.
No retorno, retina era boca sedenta
por tudo que havia de mais familiar.
Voltei!
(VaneideDelmiro)
"Minha saudade não se rebate
Vai no grito estrangulado do meu canto"
(Cátia de França , Coito das Araras)
domingo, 6 de setembro de 2009
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2 comentários:
Durante esse tempo ausente, fiquei passeando nesse cantinho maravilhoso que é o seu blog. Confesso que quanto mais passeio nele mais maravilhado fico.
Chega de saudades, agora você está de volta, para abrilhantar ainda mais nossas experiências. Seus poemas me fazem mergulhar no mais profundo do meu ser... Seja bem-vinda, VOCÊ ME FEZ FALTA!!!
Com carinho,
Marcelo Cavalcanti
Quando a gente volta de uma "viagem", quer o que de mais familiar tiver~, não é? e vc fez poesia disso. adorei.
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