sexta-feira, 7 de maio de 2010

Naquela aldeia mora alguém


Nas veias da pacata cidade corria a ladainha da Igreja Matriz. Fiéis aguardavam a benção final para encontrar, ao sair do sagrado, um suspeitoso churrasquinho.

Nenhuma banda de música se ouvia no coreto. No entanto, toda a gente podia (se quisesse) contemplar a dança silenciosa das mariposas.

Só eu fotografava o momento e, como os pequenos lepidópteros em volta da luz, lançava às estrelas os sonhos perdidos.

(VaneideDelmiro)

Um comentário:

Anônimo disse...

Hoje amanheci com uma imensa saudade de passar no seu blog. Estava com um grande desejo de mergulhar no mais íntimos dos sentimentos que suas mensagens causa. Parabéns pelo belíssimo texto! Como sempre a cada postagem uma nova emoção, uma nova descoberta. ADOREI...

Abraços,
Marcelo Cavalcanti