... porque jamais se volta a ser o que (se) era.
(VaneideDelmiro)
"Pode ser cruel a eternidade..."
(Marcelo Camelo, Janta)
"Alheias e nossas as palavras voam. / Bando de borboletas multicores, as palavras voam / Bando azul de andorinhas, bando de gaivotas brancas, / as palavras voam. / Voam as palavras como águias imensas. / Como escuros morcegos como negros abutres, as palavras voam. / Oh! alto e baixo em círculos e retas acima de nós, em redor de nós as palavras voam. / E às vezes pousam." (Vôo - Cecília Meireles)
Um comentário:
O porquê? Também me faço. Isso me fez lembra uma música, creio que de Lulu Santos: "Nada será de um jeito que já foi um dia..." Analisando um vaso que se quebra, por mais que tentemos colá-lo ele nunca será o mesmo, isso também acontece com os sentimentos, levamos muito tempo para conquistarmos e poucos segundos para perdermos.
Acredito que isso esteja ligado ao fato de não sabermos PERDOA. O perdão recíploco seria a condição fundamental para se tentar volta a ser o que se era.
Gostei muito da frase, nos faz mergulhar numa profunda reflexão...
Abraços,
Marcelo Cavalcanti
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